Segurança do paciente
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Palavras-chave

Erro de medicação
Segurança do paciente
Medicamentos em ambiente hospitalar

Como Citar

METZNER, .; NAVARRO, . F. Segurança do paciente: prevencão das principais causas com erro de medicação em área hospitalar. Revista Científica da FHO|Uniararas, Araras, SP, v. 8, n. 1, p. 96–104, 2020. DOI: 10.55660/revfho.v8i1.17. Disponível em: https://ojs.fho.edu.br:8481/revfho/article/view/17. Acesso em: 9 out. 2024.

Resumo

O uso de medicamentos no contexto hospitalar é um sistema bem complexo, com muitos processos interligados, constituídos por profissionais de diferentes áreas do conhecimento médico, equipes de Enfermagem e Farmácia. Erros com medicamentos podem estar relacionados com a prática profissional, incluindo falhas em prescrição, cálculo, preparação, dispensação e via de administração de medicamentos. Os medicamentos administrados de maneira errada podem afetar os pacientes, e suas consequências podem causar vários danos, reações adversas, lesões temporárias, entre outros, levando em consideração a variação do tipo da gravidade. O objetivo deste trabalho visou identificar os principais tipos de erros com medicamentos em área hospitalar e propor métodos estratégicos, a fim de evitar tais erros. Tratou-se de um trabalho com análise em revisão bibliográfica com artigos científicos. Mudanças sociais, avanço cientifico e tecnológico, nos dias de hoje, vêm exigindo cada vez mais dos profissionais da área da saúde e o desafio de buscar qualidade nos serviços prestados aos pacientes. A excelência no atendimento aos pacientes com redução dos riscos associados à assistência são essenciais para promover a segurança do paciente. A necessidade de incorporar práticas seguras na assistência em ambiente hospitalar é entendida como um comportamento individual e organizacional, visando buscar a contínua minimização de riscos com erros de medicação. A responsabilidade de avaliar processos para reduzir erros evitáveis com medicamentos é um grande desafio para os farmacêuticos, que devem trabalhar, constantemente, com treinamentos, conscientização da equipe, introduzir barreiras que possam minimizar a possibilidade de ocorrências dos erros, adotar protocolos e padronizar a comunicação, reduzir o número de alternativas terapêuticas, centralizar os processos considerados de maior risco de erros, usar procedimentos de dupla conferência dos medicamentos, monitorar o desempenho das estratégias de prevenção de erros por meio de auditorias e medir os resultados através de indicadores de desempenho.

https://doi.org/10.55660/revfho.v8i1.17
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