Estudo comparativo da avaliação da força da musculatura expiratória, pico de fluxo expiratório e qualidade de vida de indivíduos praticantes do método pilates e sedentários
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Palavras-chave

Força muscular respiratória
Método Pilates
Vitalidade

Como Citar

SALINO, . B.; CARDOSO, . L.; FERNANDES, . E.; FERREIRA, . S. Estudo comparativo da avaliação da força da musculatura expiratória, pico de fluxo expiratório e qualidade de vida de indivíduos praticantes do método pilates e sedentários. Revista Científica da FHO|Uniararas, Araras, SP, v. 6, n. 2, p. 9–16, 2018. DOI: 10.55660/revfho.v6i2.36. Disponível em: https://ojs.fho.edu.br:8481/revfho/article/view/36. Acesso em: 9 out. 2024.

Resumo

Introdução: O método Pilates é composto por uma variedade de exercícios que visam, entre outras coisas, postura adequada e respiração eficiente, resultando em melhor qualidade de vida. Durante sua prática, há ênfase na respiração, realizada através de uma inspiração tranquila e uma expiração forçada. Acredita-se que o método Pilates possa influenciar a força da musculatura expiratória de seus praticantes. A força dos músculos respiratórios pode ser avaliada por meio de um manovacuômetro (PEmáx), e de forma indireta, por meio de um Peak Flow, que avalia o pico de fluxo expiratório máximo. Objetivo: Comparar a força da musculatura expiratória, o Pico de Fluxo Expiratório máximo e a qualidade de vida em praticantes do método Pilates e em sedentários. Metodologia: foram convidados 20 indivíduos do sexo feminino, com idade entre 50 e 65 anos, sendo 10 praticantes de Pilates há pelo menos 6 meses, por duas vezes na semana e 10 sedentários. Todos passaram pela avaliação da PEmáx, Peak Flow e da versão brasileira do questionário de qualidade de vida Short form-36. Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos, tanto na força da musculatura expiratória (p=4), quanto no pico de fluxo expiratório (p=0,2). No questionário Short form36, somente no domínio vitalidade houve maior valor com diferença significativa para o grupo Pilates em relação à pontuação do grupo sedentário (p=0,03). Conclusão: Para esta amostra, o método Pilates não mostrou interferir na força dos músculos expiratórios, entretanto, pode refletir na melhora da qualidade de vida em seus praticantes.

https://doi.org/10.55660/revfho.v6i2.36
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