Depressão e estresse em cuidadores durante a pandemia de COVID-19
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Palavras-chave

Depressão
Estresse
Cuidadores formais e informais

Como Citar

BELI , . C.; VENÂNCIO, . A.; MAIA, . M. O.; ROSSI, . C.; DIAS, . M.; VIEGAS, . B.; SANTOS, . A. B. dos; MIRANDA, . M.; CUNHA, . A. A. da; CARVALHO, . R. de; BAPTISTA, . S. D.; TARTARO, . K. Depressão e estresse em cuidadores durante a pandemia de COVID-19. Revista Científica da FHO|Uniararas, Araras, SP, v. 9, n. 1, p. 122–131, 2021. DOI: 10.55660/revfho.v9i1.40. Disponível em: https://ojs.fho.edu.br:8481/revfho/article/view/40. Acesso em: 25 nov. 2024.

Resumo

O papel de cuidador, formal ou informal, tem sido cada vez mais necessário, em função do envelhecimento da população brasileira, o que pode afetar a saúde física e mental do cuidador, que abdica muitas vezes do cuidado consigo e de outras atividades para realizar o cuidado com o outro. De modo geral, com a pandemia de Covid-19, houve crescimento de casos de depressão e estresse. Diante disso, o presente estudo objetivou verificar a prevalência de sintomatologia depressiva e a exposição ao estresse ocupacional; a correlação entre depressão, estresse, percepção da saúde mental e física, e a diferença da depressão e do estresse nos cuidadores formais e informais, durante a pandemia. Participaram do estudo 96 cuidadores, sendo 66% formais e 34% informais, 95% adultos, 94% mulheres, 43% solteiros, 45% com Ensino Médio e 45% com Ensino Superior completo, 75% trabalhavam mais de 40h e 65% disseram não praticar atividades físicas. Responderam ao questionário sociodemográfico a Job Stress Scale e à EBADEP-A-REDUZIDA, por meio da plataforma Google Formulários. Utilizou- se o Statistical Package for Social Sciences para as análises descritivas e inferenciais (correlação de Spearman e teste de comparação Mann Whitney). Os resultados indicaram que 95,8% dos cuidadores apresentaram sintomatologia depressiva e 75% algum nível de exposição ao estresse ocupacional. Ademais, quanto maior o índice de depressão do cuidador, maior a demanda do ambiente de trabalho e pior sua percepção em relação à saúde física e mental; e quanto maior o apoio que o cuidador recebia em seu ambiente de trabalho, melhor percebia a sua saúde mental. Por fim, os cuidadores informais apresentaram mais sintomatologia depressiva e maior demanda no ambiente de trabalho que os formais. Sendo assim, considera-se a importância de que sejam realizados novos estudos, visando o aprofundamento no tema e a elaboração de programas interventivos focados neste público.

https://doi.org/10.55660/revfho.v9i1.40
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