Epidemiological situation of brazilian spotted fever around the municipality of Araras – SP
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Macaws;
Epidemiology;
Spotted Fever;

How to Cite

BETIOLI, . V. .; BORTOLOTTI, . M. F. .; BUFON, . G. M. . Epidemiological situation of brazilian spotted fever around the municipality of Araras – SP. Revista Científica da FHO/Uniararas, Araras, SP, v. 10, n. 1, p. 55–64, 2023. DOI: 10.55660/revfho.v10i1.205. Disponível em: https://ojs.fho.edu.br:8481/revfho/article/view/205. Acesso em: 9 oct. 2024.

Abstract

Brazilizn Spotted Fever (FMB) is a disease with a high lethality, up to 85% and therefore must be notified to the municipal, state and federal health agencies. In São Paulo there are two species of ticks of epidemiological importance: Amblyomma aureolatum in the Metropolitan Region of São Paulo, adapted to the preserved Atlantic Forest and Amblyomma sculptum, in the interior of the state, due to the presence of medium to dense vegetation, including “dirty” pastures, capoeiras and forests, especially riparian forests. Capybara, horses and domestic animals help to spread the disease. There are two endemic areas of the disease in São Paulo: Campinas and São José dos Campos (Rodovia Dutra). Macaws due to the proximity of Campinas and the epidemiology of the disease, among other predictive factors that favor transmission, justifies this study. The purpose of this research was to describe and analyze the epidemiological situation of Brazilian Spotted Fever in the municipality of Araras and its surroundings (up to 50 km) and in the State of São Paulo, Epidemiological data from FMB until September 2019 of Araras of the 21 municipalities that are 50 km away from Araras were obtained by the São Paulo Department of Health, Epidemiological Surveillance Center “Prof. Alexandre Vranjac”. During the period considered, there were 160 autochthonous cases of FMB in the vicinity of Araras, of which 57 were cured. Therefore, the lethality rate recorded was 64,4%, while in the state it was 54,6% cure, as it registered 798 cases with 436 deaths. The municipality of Araras registered 22 autochthonous cases, of which 10 were cured (54,5%), of which account for 2,8% of the state’s confirmed cases. It is concluded that the registered epidemiological data are expanding, resulting from the mandatory notification, the municipalities, of which Araras is located, are in one of the areas of expansion of the disease and its great lethality of the FMB if it does not diagnose early kills, which maximum attention and responsibilities of City Halls and interactions between their various departments, coordinated by that of Health to mitigate lethality.

https://doi.org/10.55660/revfho.v10i1.205
PDF (Português (Brasil))

References

ARAUJO, R. P.; NAVARRO, M. B. M. A.; CARDOSO, T. A. O. Febre maculosa no Brasil: estudo da mortalidade para a vigilância epidemiológica. Cad. saúde colet., Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 339-346, set. 2016.

BRASIL. Febre Maculosa Brasileira e Outras Riquetsioses. In: BRASIL. Guia de Vigilância em Saúde: [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. 1. ed. atual. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 773 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental. Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de setembro de 2017. 2017. Anexo I do Ministério da Saúde.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. Portaria n.264, de 17 de fevereiro de 2020. 2020a. Disponível em: http://www.in.gov.br/web/dou. Acesso em:

nov. 2020.

BRASIL. IBGE Cidades. 2020b. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/araras/panorama. Acesso em: 09 nov. 2020.

BRASIL, J.; SOARES, S.; BRIDES-NETO, J. Aspectos clínico-epidemiológicos de um cluster de febre maculosa brasileira ocorrido no município de Americana, São Paulo, Brasil, 2018. J. Health Biol Sci., v. 8, n. 1, p. 1-5, 2020.

COSTA, C. S. Agente aprende em prosa sobre febre maculosa: uma experiência da região metropolitana de São Paulo. 2018. 172 p. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Universidade de São Paulo, São Paulo – SP. Disponível em: https://doi.org/10.11606/T.6.2019.tde-01112018-110300. Acesso em: 15 out. 2023.

DUARTE, P. O. et al. Febre Maculosa Brasileira. In: ANDREOTTI, R.; GARCIA, M. V.; KOLLER, W. W. (Eds. Técnicos). Carrapatos na cadeia produtiva de bovinos. Brasília, DF: Embrapa, 2019. cap. 8, p. 113-124.

FRANCO, C. S. A influência dos fatores ambientais na ocorrência de carrapatos (Arthropoda, Acari, Ixodidae) e Rickettsia em área de transmissão e área de predisposição para a febre maculosa brasileira. 2018. 67 p. Tese (Doutorado em Biologia Animal) – Instituto de Biologia - Unicamp, Campinas – SP. Disponível em: https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.2018.1031453. Acesso em: 15 out. 2023.

GASPEROTO, H. H. J.; GROSSKLAUSS, D. B. B. S.; YOKOYA, E. Estudo da expansão da febre maculosa no município de Araras, São Paulo. Revista Científica UNAR, Araras (SP), v. 14, n. 1, p. 59-65, 2017.

LIMA, V. L. C. et al. Situação da febre maculosa na região administrativa de Campinas, São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 331-334, jan-fev., 2003.

KATZ, C. et al. Situação epidemiológica e importância da febre maculosa no estado de São Paulo. Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA), São Paulo, v. 6, n. 69, p. 4-13, 2009.

MEIRA, A. M. et al. (org.) Febre maculosa: dinâmica da doença, hospedeiros e vetores (recurso eletrônico). Piracicaba: ESALQ, 2013, p. 175 p.

MORAES-FILHO, J. Febre maculosa brasileira. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 38-45, 2017.

NASSER, J. T. et al. Urbanização da febre maculosa brasileira em município da região Sudeste: epidemiologia e distribuição espacial. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 18, n. 2,p. 299-312, jun. 2015.

OLIVEIRA, H. M. R. et al. Febre Maculosa. Boletim da Vigilância em Saúde, Belo Horizonte, v. 4, n. 2, p. 1-10, 2014.

PINTER, A. et al. (Coord.). A Febre Maculosa Brasileira na região metropolitana de São Paulo. Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA), São Paulo, v. 13, n. 151, p. 3-47, 2016.

PREFEITURA Municipal de Campinas. Diário Oficial. Decreto n. 20.143, de 08 de janeiro de 2019. 2019a. 24 p. Disponível em: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/lista_legislacoes/legis_2019/DM_20143_2019_01_08.pdf. Acesso em: 09 nov. 2020.

PREFEITURA Municipal de Campinas. Secretaria da Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde. Febre Maculosa Brasileira: prevenção em locais com presença de carrapatos - Manual para gestores e profissionais da área de segurança do trabalho. 2019b. 159 p. Disponível em: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/unidades/zoonoses/Febre_Maculosa_B_prevencao_trabalhador_locais_com_presenca_carrapatos.pdf. Acesso em: 02 nov. 2020.

RODRIGUES, V. S. et al. Carrapato-estrela (Amblyomma sculptum): ecologia, biologia, controle e importância. EMBRAPA, Brasília, DF. Dezembro, 2015. p. 1-10. Comunicado Técnico n. 132.

SÃO PAULO. Resolução Conjunta SMA/SUCEN nº 01, de 24 de março de 2016. 2016. 17 p. Disponível em: http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/legislacao/2016/12/Resolu%C3%A7%C3%A3o-Conjunta-SMA-SUCEN-001-2016-Processo-15257-2011-Aprova%C3%A7%C3%A3o-das-diretrizes-t%C3%A9cnicas-para-vigil%C3%A2ncia-e-controle-da-febre-maculosa-brasileira-no-Estado-de-SP.pdf. Acesso em: 30 set. 2020.

SÃO PAULO. Secretaria de Saúde de São Paulo, Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”. Dados estatísticos. 2020. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-alexandre-vranjac/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-por-vetores-e-zoonoses/agravos/febre-maculosa/dados-estatisticos. Acesso em: 20 out. 2020.

SCINACHI, C. A. Avaliação soroepidemiológica de animais sentinelas para a febre maculosa brasileira e correlação com a fragmentação vegetal na periferia sul da região metropolitana da cidade de São Paulo. 2015. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo – SP. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2015.tde-01062015-111615. Acesso em: 15 out. 2023.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP). Comissão de Prevenção e Controle da Febre Maculosa da ESALQ-USP. Plano de Ação: plano para a prevenção e o controle da febre maculosa no Campus “Luiz De Queiroz” – USP. Piracicaba, dez. 2016. 27 p. Disponível em: https://www4.esalq.usp.br/sites/default/files/Plano-de-Acao-2016-2020.pdf. Acesso em: 9 out. 2023.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Júlio Valentim Betioli, Gislaine Maria Fontanetti Bortolotti, André Gustavo Mazzini Bufon

Downloads

Download data is not yet available.