Resumo
A hipertensão arterial é caracterizada como uma doença silenciosa, pelo fato de, na maior parte das vezes não apresentar sintomas, e que não tem cura. Ela pode ser desencadeada por fatores genéticos, hormonais, ambientais, neurais, entre outros. Sua aferição é feita em milímetros de mercúrio (mmHg), uma vez que seu controle depende da regulação do sistema nervoso, vasos sanguíneos, coração e rins, o que se deriva de um mecanismo muito complexo. Os valores de pressão arterial, que variam sistematicamente entre igual ou maior que 14 por 9, modificam-se no decorrer do dia, e a hipertensão arterial ocorre quando a resistência periférica total e o débito cardíaco são modificados. A patologia em questão pode ser tratada clinicamente por meio de técnicas estéticas que ajudam a controlar esses níveis pressóricos, incluindo a massagem clássica. Com isso, a massagem clássica é considerada um método científico de tratar disfunções do organismo. É realizada por meio de movimentos manuais, tais como amassamento, rolamento, percussão, deslizamentos, vibração, entre outros. Alguns de seus benefícios são o relaxamento profundo, a melhora da circulação sanguínea, a hidratação da pele e o alívio de ansiedade e tensão. O objetivo deste estudo é avaliar a aplicação da massagem clássica em um indivíduo hipertenso, bem como sua capacidade de diminuir os níveis pressóricos para o controle da hipertensão arterial. Para tanto, participará deste estudo uma voluntária do gênero feminino, com idade entre 40 e 50 anos, raça branca, cujo diagnóstico indica hipertensão arterial. Como método de avaliação será realizada a aferição da pressão arterial antes e após a aplicação da técnica. A voluntária será submetida a 10 sessões de massagem clássica, sendo realizadas uma vez por semana, no período vespertino. Espera-se concluir a partir deste estudo que a técnica de massagem clássica seja eficaz no controle da hipertensão arterial sistêmica.
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