A utilização do ácido tranexâmico no tratamento de melasma
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Palavras-chave

Melasma
Ácido tranexâmico
Clareamento

Como Citar

LOPES, . de S.; SILVA, . C. C. da. A utilização do ácido tranexâmico no tratamento de melasma. Revista Científica da FHO|Uniararas, Araras, SP, v. 5, n. 1, p. 37–43, 2017. DOI: 10.55660/revfho.v5i1.159. Disponível em: https://ojs.fho.edu.br:8481/revfho/article/view/159. Acesso em: 25 nov. 2024.

Resumo

Introdução: A pele é o órgão capaz de controlar a entrada e a saída de substâncias do organismo. Ela sofre muitas agressões, externas e internas, que podem gerar modificações visíveis, como é o caso das discromias. O melasma é uma discromia hipercrômica relacionada ao aumento da produção de melanina em virtude da ação tanto de agentes internos quanto de agentes externos. É caracterizado por uma hiperpigmentação de cor acastanhada que acomete áreas fotoexpostas da pele, principalmente a face. O tratamento do melasma é realizado por meio de agentes despigmentantes e clareadores, cujo objetivo é reduzir a produção de melanina, inibir a formação de melanossomas e promover sua degradação. O peeling químico, que é realizado por meio da aplicação de ácidos que atuam na descamação da pele e na eliminação das células mortas, é uma opção de tratamento que promove a renovação celular. O ácido tranexâmico apresenta efeito clareador das manchas já existentes e impede a pigmentação induzia pelos raios UV (ultravioleta), evitando, assim, o surgimento de outras manchas. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo reunir dados científicos que demonstrem a eficácia da utilização do ácido tranexâmico no tratamento de melasma. Metodologia: Foram utilizados como base para a realização deste estudo artigos e revistas científicas, pesquisados nos bancos de dados Pubmed, Scielo, Lilacs e Google Acadêmico, além de livros da Biblioteca Uniararas. Conclusão: O uso do ácido tranexâmico é eficaz no tratamento do melasma, disfunção que atinge grande parte da população feminina, tanto para clareamento das manchas quanto para prevenção das pigmentações causadas por radiação UV.

https://doi.org/10.55660/revfho.v5i1.159
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Copyright (c) 2017 Daniela de Sousa Lopes; Ana Cláudia Calazans da Silva

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