Efeitos do led azul no tratamento do melasma: revisão de literatura

Resumo

O melasma é uma disfunção na pele denominada distúrbio crônico que se apresenta em formas irregulares e pigmentação castanha. Essas hipercromias são vistas geralmente na face, pescoço e na parte anterior do tórax. Ocorre fisiologicamente, em geral nas grávidas, em indivíduos que fazem uso de anticoncepcionais e os possuem predisposição genética, deficiência nutricional, hormônios alterados, e principalmente, quem se expõe muito ao sol. O tratamento retarda a proliferação dos melanócitos, inibindo e promovendo a degradação dos melanossomas. Dentre os protocolos de tratamentos, pode-se associar a fototerapia para fins terapêuticos, tendo, como efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e cicatrizantes. Os diodos emissores de luz (LED), de baixa intensidade, não são invasivos, produzem altos níveis de energia com baixa radiação de calor, em que a estimulação decorrente dessa luz atua sobre as células e as mitocôndrias, gerando aumento na síntese de ATP, acelerando os processos cicatriciais e de rejuvenescimento da pele. O mecanismo de ação do LED age através da formação do novo colágeno, como da inibição da atividade da metaloproteinase de matriz, enzima responsável por destruí-lo. O LED emite uma luz monocromática, ou seja, sempre será emitido num único comprimento de onda. O tratamento com LED é feito em uma série de sessões para a melhora dos sinais de dano solar e estímulo do colágeno dérmico. O objetivo deste trabalho foi relatar os efeitos da utilização do LED azul no tratamento do melasma. O presente estudo foi realizado com base na revisão de literatura em artigos e livros nas bases de dados, como Google Acadêmico, Scielo, Lilacse biblioteca da instituição Centro Universitário Hermínio Ometto.