Instrumentos de avaliação funcional para classificação do risco de quedas em acidente vascular cerebral
PDF

Palavras-chave

Acidente vascular cerebral
Equilibrio
Controle postural

Como Citar

BENATTI, . C.; MENEGHETTI, . H. Z. . Instrumentos de avaliação funcional para classificação do risco de quedas em acidente vascular cerebral. Revista Científica da FHO|Uniararas, Araras, SP, v. 4, n. 2, p. 21–29, 2016. DOI: 10.55660/revfho.v4i2.32. Disponível em: https://ojs.fho.edu.br:8481/revfho/article/view/32. Acesso em: 9 out. 2024.

Resumo

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é caracterizado por uma interrupção súbita do fluxo vascular por conta de isquemia ou hemorragia, podendo causar diversas incapacidades. O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico dos principais instrumentos de avaliação funcional para classificação do risco de quedas em Acidente Vascular Cerebral. Trata-se de uma revisão sistêmica sobre os principais instrumentos de avaliação para classificação do risco de quedas em pacientes com AVC em artigos publicados em língua portuguesa e inglesa com buscas feitas nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Escolar, National Library of Medicine (MedLine e PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PEDro. O levantamento bibliográfico apresenta informações relevantes, uma vez que, ao utilizar instrumentos que classificam o risco de quedas em indivíduos com AVC, permite estabelecer estratégias terapêuticas direcionadas às necessidades funcionais. Constatou-se que os instrumentos mais citados e  utilizados para se verificarem os riscos de queda em pacientes com AVC são a Escala de Equilíbrio Funcional de Berg (EEFB) e o Time up and go (TUG).

https://doi.org/10.55660/revfho.v4i2.32
PDF

Referências

BAMBIRRA, C. et al. Clinical evaluation of balance in hemiparetic adults: a systematic review. Fisioterapia e Movimento, v. 28, n. 1, p. 187-200, 2015.

BERG, K. O. et al. Measuring balance in the elderly: validation of an instrument. Canadian Journal of Public Health, v. 83, Suppl. 2, p. 7-11, 1992.

BERG, K.; WOOD-DAUPHINEE, S. L.; WILLIAMS, J. The balance scale: reliability assessment with elderly residents and patients with an acute stroke. Scandinavian Journal of Rehabilitation Medicine, v. 27, p. 27-36, 1995.

BLUM, L.; BITENSKY, N. K. Usefulness of the Berg Balance Scale in Stroke Rehabilitation: A Systematic Review. Physical Therapy, v. 88, n. 5, p. 559-566, 2008.

BOHANNON, R. Reference values for the Timed Up and Go test: a descriptive meta-Analysis. Journal of Geriatric Physical Therapy, v. 29, n. 2, p. 64-68, 2006.

CHIEN, C. W. et al. A Comparison of Psychometric Properties of the Smart Balance Master System and the Postural Assessment Scale for Stroke in People Who Have Had Mild Stroke. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, v. 88, n. 3, p. 374-380, 2007.

FARIA, C. D. C. M. et al. Comparação entre indivíduos com e em histórico de quedas com base nos componentes da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 3, p. 242-247, 2010.

FERNANDES, C. A.; VASCONCELOS, L. A. P. Reabilitação Vestibular após Acidente vascular Cerebral: Relatos de Casos. Revista Neurociências, v. 20, n. 4, p. 560-566, 2012.

GIRIKO, C. H. Capacidade de hemiparéticos crônicos submetidos a um programa de fisioterapia em grupo. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 3, p. 214-9, 2010.

GIRIKO, C. H. Avaliação da Marcha e do risco de queda de hemiplégicos. Disponível em: http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2006/inic/inic/03/INIC0000613.ok.pdf. Acesso em: 26 abr. 2015.

GOMES, G. C. Tradução, adaptação cultural e exame das propriedades de medida da escala “Performance-Oriented Mobility Assessment” (POMA) para uma amostragem de idosos brasileiros institucionalizados. 2003. 124f. Dissertação (Mestrado em Gerontologia) – Faculdade de Educação da Unicamp, Campinas, 2003.

HORAK, F. B.; MACPHERSON, J. M. Postural Orientation and equilibrium. In: ROWELL, L. B.; SHERPHERD, J. T. (Eds.).

Handbook of physiology. New York: Oxford University Press, 1996.

LANGHAMMER, B.; STANGHELLE, J. K. Covariation of tests commonly used in stroke rehabilitation. Physiotherapy Research International, v. 11, n. 4, p. 228-234, 2006.

MAEDA, N.; KATO, J.; SHIMADA, T. Predicting the Probability for Fall Incidence in Stroke Patients Using the Berg Balance Scale. The Journal of International Medical Research, v. 37, n. 3, p. 697- 704, 2009.

MAEDA, N. et al. Discriminant Analysis for predictor of falls in stroke patients by using the Berg Balance Scale. Singapore Medical Journal, v. 56, n. 5, p. 280-283, 2015.

MIYAMOTO, S. T. et al. Versão brasileira da Escala de Equilíbrio de Berg. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v. 37, n. 9, 2004.

MENEGHETTI, C. H. Z. Equilíbrio em indivíduos com Acidente Vascular Encefálico: Clínica-escola de Fisioterapia da Uniararas. Revista Neurociências, v. 17, n. 1, p. 14-18, 2009.

MENEGHETTI, C. H. Z. Avaliação da Força Muscular Respiratória em Indivíduos Acometidos por Acidente Vascular Cerebral. Revista Neurociências, v. 19, n. 1, p. 56-60, 2011.

OLIVEIRA, C. B. Avaliação do equilíbrio em pacientes hemiparéticos após Acidente Vascular Encefálico. 2008. 168f. Tese (Doutorado em Neurologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

OLIVEIRA, M. R.; ORSINI, M. Escalas de avaliação da qualidade de vida em pacientes brasileiros após acidente vascular encefálico. Revista Neurociências, v. 17, n. 3, p. 255-262, 2009.

PORTAL BRASIL. População deve ficar atenta aos riscos do AVC. 2012. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/saude/2012/10/no-dia-mundial-do-avc-pais-alerta-populacao-contra-a-doenca. Acesso em: 11 maio 2015.

PETREA, R. E. Gender Differences in Stroke Incidence and Post stroke Disability in the Framingham Heart Study. Stroke, v. 40, p. 1032-1037, 2009.

POMPEU, S. M. A. A. et al. Correlação entre Função Motora, Equilíbrio e Força Respiratória Pós Acidente Vascular Cerebral. Revista Neurociências, v. 19, n. 4, p. 614-620, 2011.

PODSIADLO, D; RICHARDSON, S. The Timed Up and Go”: A test of basic functional mobility for frail elderly persons. Journal of the American Geriatric Society, v. 39, n. 2, p. 142-148, 1991.

ROERDINK, M. et al. On the Relative Contribution of the Paretic Leg to the Control of Posture After Stroke. Neurorehabilitation and Neural Repair, v. 23, n. 3, 267-274, 2009.

SOARES, A. V. et al. Biorretroalimentação para treinamento do equilíbrio em hemiparéticos por acidente vascular encefálico: estudo preliminar. Revista Fisioterapia e Pesquisa, v. 16, n. 2, p. 132-136, 2009.

SCALZO, P. L. et al. Efeito de um Treinamento Específico de Equilíbrio de Hemiplégicos Crônicos. Revista Neurociências, v. 19, n. 1, p. 90-97, 2011.

SILVEIRA, K. R. M.; MATAS, S. L. A.; PERRACINI, M. R. Avaliação do desempenho dos testes functional reach e lateral reach em amostra populacional brasileira. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 10, n. 4, p. 381-386, 2006.

TRINDADE, A. P. N. T. et al. Influência da simetria e transferência de peso nos aspectos motores após Acidente Vascular Cerebral. Revista Neurociências, v. 19, n. 1, p. 61-67, 2011.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 Laís Cristina Benatti, Cristiane Helita Zórel Meneghetti

Downloads

Não há dados estatísticos.