A influência dos hormônios leptina e insulina na gordura localizada
PDF

Palavras-chave

Influência hormonal
Disfunção estética
Gordura localizada

Como Citar

MENDONÇA, . S.; MOREIRA, . A. R. A influência dos hormônios leptina e insulina na gordura localizada. Revista Científica da FHO|Uniararas, Araras, SP, v. 3, n. 2, p. 47–56, 2015. DOI: 10.55660/revfho.v3i2.81. Disponível em: https://ojs.fho.edu.br:8481/revfho/article/view/81. Acesso em: 25 nov. 2024.

Resumo

As várias fases da vida da mulher, como gestação, menopausa, assim como sua qualidade de vida interferem na produção dos hormônios pelas glândulas do sistema endócrino. É recorrente a presença de queixas de mulheres nas diversas cabines de estética sobre o aparecimento de melasma facial ou de lipodistrofia ginoide em regiões corporais. Há observância de que as alterações estéticas incidiram quando houve alteração nos níveis de hormônio, especialmente os sexuais, como o estrógeno e a progesterona. Assim, as diversas disfunções estéticas que acometem o sexo feminino possuem, como características de causas precursoras, a alteração nos níveis hormonais. Este trabalho, portanto, busca estudar a influência dos desequilíbrios hormonais nas disfunções estéticas do sistema tegumentar, a fim de se constatar de que forma a ação dos hormônios leptina e insulina atuam na formação da gordura localizada. As disfunções estéticas comprometem a autoestima e o bem-estar social dessas mulheres, levando a problemas psicológicos e a outras complicações de ordem emocional. Diante disso, justifica-se a importância deste estudo. Para a revisão bibliográfica, foi utilizada a base de dados dos livros disponíveis na biblioteca municipal da cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, e na biblioteca da Fundação Hermínio Ometto. Também foram utilizadas as bases de dados Scielo, Capes, Bireme e Medline com as expressões “disfunção hormonal”, “disfunção estética”, “gordura localizada”, “obesidade” nas línguas portuguesa e inglesa e em artigos e periódicos de 2000 a 2015. 

https://doi.org/10.55660/revfho.v3i2.81
PDF

Referências

ALVARADO, M. M. R.; ROITZ, C. S. El factor de necrosis tumoral-α, la resistência a la insulina, el metabolismo de lipoproteínas, y la obesidad en humanos. Nutrición Hospitalaria, v. 27, n. 6, p. 1.751-1.757, 2012.

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia dos organismos. 3. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2010.

CARVALHEIRA, J. B. C.; ZECCHIN, H. G.; SAAD, M. J. A. Vias de sinalização da insulina. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 46, n. 4, p. 419-425, ago. 2002.

FONSECA-ALANIZ, M. H. et al. O tecido adiposo como órgão endócrino: da teoria à prática. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 83, n. 5, p. 192-203, 2007.

GUIMARÃES, D. E. D. et al. Adipocitocinas: uma nova visão do tecido adiposo. Revista de Nutrição, Campinas, v. 20, n. 5, p. 549-559, set./out. 2007.

LOPES, Sonia. Bio: volume único. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

MAIOR, A. S. Regulação hormonal da ingestão alimentar: um breve relato. Revista de Medicina, Ribeirão Preto, v. 45, n. 3, p. 303-309, jul./set. 2012.

NELSON, D. L.; COX, M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. In: ______. Princípios de Bioquímica de Lehninger. São Paulo: Artmed, 2011.

NEVES, S. R.; OLIVEIRA, D. Eficácia da associação de técnicas manuais e eletrotermoterapia na redução de medidas do abdome. Revista de Biologia e Saúde da UNISEP, Paraná, v. 1, n. 1/2, p. 67-71, 2007.

PINTO, I. C. S et al. Prevalência de excesso de peso e obesidade abdominal, segundo parâmetros antropométricos, e associação com maturação sexual em adolescentes escolares. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 9, p. 1727-1737, set. 2010.

PITANGA, F. J. G. Antropometria na avaliação da obesidade abdominal e risco coronariano. Revista Brasileira Cineantropom Desempenho Hum. (Universidade Federal da Bahia), Salvador, v. 13, n. 3, p. 238-241, 2011.

REZENDE, F. A. C.; MONTEIRO, J. B. R. Composição corporal: influência na ação da insulina, leptina, lipase lipoproteica e lipase hormôniosensível. Nutrire: Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição = Journal of the Brazilian Society for Food and Nutrition, São Paulo, v. 30, p. 131-140, dez. 2005.

RUTKOWSKI, J. M.; STERN, J. H.; SCHERER, P. E. The cell biology of fat expansion. The Journal of cell biology, v. 208, n. 5, p. 501-512, 2015.

SANDE-LEE, S.; VELLOSO, L. A. Disfunção hipotalâmica na obesidade. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 56, n. 6, p. 341-350, 2012.

SERAPHIM, P. M. et al. A glândula pineal e o metabolismo de carboidratos. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 44, n. 4, p. 332-338, 2000.

SIMPSON, K. A.; MARTIN, N. M.; BLOOM, S.R. Regulação hipotalâmica da ingestão alimentar e suas aplicações terapêuticas clínicas. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 53, n. 2, p. 121-128, 2009.

SOARES, M. A. M.; GUIMARÃES, S. E. F. O papel da leptina e de seus receptores no metabolismo da gordura. In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL VIRTUAL SOBRE QUALIDADE DE CARNE SUÍNA, 2., 2001, Concórdia, SC. Anais... Embrapa suínos e aves, Concórdia, SC, out. 2002.

SOUSA, M; BRÁS-SILVA, C.; MOREIRA, A. L. O papel da leptina na regulação da homeostasia energética. Acta Médica Portuguesa, v. 22, n. 3, p. 291-298, 2009.

WILLIAMS, K. W.; SCOTT, M. M.; ELMQUIST, J. K. Modulation of the central melanocortin system by leptin, insulin, and serotonin: co-ordinated actions in a dispersed neuronal network. European Journal of Pharmacology, jun. 2011. National Institute of Health Bethesda USA. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21211525. Acesso em: 15 out. 2015.

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2015 Luci Silva Mendonça; Juliana Aparecida Ramiro Moreira

Downloads

Não há dados estatísticos.